quarta-feira, 3 de novembro de 2010


Um navio carregado de ouro, revestido de todo o cuidado e segurança, atravessava o oceano quando, de repente, o motor enguiçou.

Imediatamente o comandante mandou chamar o técnico do porto mais próximo. Ele trabalhou durante uma semana, porém sem resultados concretos.

Chamaram então o melhor engenheiro naval do país. O engenheiro trabalhou três dias inteiros, sem descanso, mas nada conseguiu; o navio continuava enguiçado.

A empresa proprietária do navio mandou então buscar o maior especialista do mundo naquele tipo de motor. Ele chegou, olhou detidamente a casa das máquinas, escutou o barulho do vapor, apalpou a tubulação e, abrindo a sua valise, retirou um pequeno martelo. Deu uma martelada em uma válvula vermelha que estava meio solta e guardou o martelo de volta na valise. Mandou ligar o motor, e este funcionou na primeira tentativa.

Dias depois chegaram as contas ao escritório da empresa de navegação.

Por uma semana de trabalho, o técnico cobrou US$700.

O engenheiro naval cobrou, por três dias de trabalho, US$900.

Já o especialista, por sua vez, cobrou US$10.000 pelo serviço.

Atônito com esta última conta, o Diretor Financeiro da empresa enviou um telegrama ao especialista, perguntando: "Como você chegou a esse valor de US$10 mil por cerca de 1 minuto de trabalho e uma única martelada?"

O especialista então enviou os seguintes detalhes do cálculo à empresa: "Por dar 1 martelada US$1; por saber onde bater o martelo US$9.999."

Moral da história:
"O que vale no Universo não é dar a martelada,
e sim saber onde bater o martelo".
A martelada em si você pode até delegar para outro.
E é por (querer) ignorar isto que muitos subestimam certos tipos de trabalho,
que são trivialmente avaliados pelo tempo de duração.
No mundo dos negócios todos são pagos em duas moedas:
dinheiro e experiência.
Agarre a experiência primeiro; o dinheiro virá depois.

(Harold Geneen)

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